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A vinha do Alto situa-se no centro da Tapada de Coelheiros, numa ligeira encosta, e está envolvida entre um pomar de nogueiras, um prado e um bosque de pinheiros mansos que inspira o rótulo deste vinho. Os solos tem origem granítica, são profundos e ricos em argila, e por isso aqui se encontra a maior mancha de castas brancas, em particular da casta Arinto, que dá origem a este vinho. O teor de matéria orgânica é medio (1.5%), nos últimos anos houve um grande trabalho de melhorar as coberturas de solo semeando leguminosas nas entre-linhas para promover a fixação natural de azoto, a promoção do ciclo natural deste elemento. A condução é Guyot bilateral, promove uma boa fertilidade nesta casta, otimizando o rácio pelicula, polpa, originando vinhos com bastante definição aromática, e verticalidade em boca. Em agricultura biológica desde 2019. As uvas foram cuidadosamente colhidas a mão e prensadas com cacho inteiro, com o objetivo de minimizar a formação de sólidos. Seguiu-se a decantação estática que durou 24 horas. Concluído este período, o mosto foi então transferido para barricas de carvalho francês usadas de 500 litros, onde ocorreu a fermentação e maturação ao longo de 12 meses. Posteriormente, o vinho foi deixado a envelhecer em garrafa por mais quatro anos, procurando realçar as qualidades distintas da casta arinto, ideal para vinhos brancos de guarda.